segunda-feira, julho 25, 2005

Sinfonia no banheiro masculino

Devido a enorme pressão do Rafael...

Os acontecimentos descritos nesse post ocorreram há um mês atrás no banheiro do Iguatemi.
Só que eu esqueci de postar na sequência do ocorrido e acabou passando em vão, mas agora que eu lembrei aí vai:

Quinta feira é o dia que eu vou no cinema, quase sempre no Unibanco Arteplex, não porque sou correntista, mas porque tem um desconto bacana, e naquela fatídica semana não foi diferente. Só que naquela data resolvemos (eu e a Cris) pagar umas contas (atrasadas) no Iguatemi. Uma vez no referido shopping decidimos comer na praça de alimentação. Chegando lá, a minha bexiga protestou "dizendo" que não suportaria mais 500ml de líquido lá dentro. Então me dirigi ao banheiro masculino para "enxugar o excesso". Como de praxe me postei na frente do urinol que fica ao lado das cabines.

Aquele silêncio...

Porém todas as cabines estavam ocupadas.
Lá pela metade do meu xixi, o cara que também estava mijando, fechou o zíper e foi em direção das torneiras. E assim que acabou de lavar as mãos, foi secar as respectivas. Não sei se todo mundo sabe, mas no shopping Iguatemi o único dispositivo para a secagem das mãos é um ruidoso secador de ar-quente...

E é nesse momento que se orquestra a engraçadíssima sinfonia do banheiro masculino.
O barulho do secador é a deixa perfeita para uma enorme gama de peidos, puns, traques e bufas de todas as sonoridades possíveis e imaginárias se desencadeie.
O alarde do aparelho "disfarça" toda o embaraço de estar naquela situação tão pessoal que é cagar em um lugar público.
Sim, porque nós homens, nos sentimos tolhidos nessa circuntância tão particular que é cagar em um espaço coletivo.
Porém ouvir sem estar nessa incômoda posição é muito engraçado!

Depois desse extraordinário acontecimento, fui ver A Queda, e nunca achei a segunda guerra tão engraçada como naquele dia.